A atmosfera criada pelo Simpósio coloriu a cidade e respiramos estas cores durante a semana na cidade encantadora do Porto!
Nosso professor o Paul Wang é natural de Singapura, seus desenhos são marcados pelo uso de cores somado à forma e arquitetura. Basicamente seu workshop foi voltado à visualização das janelas e representação gráfica e artística das mesmas através do uso de aquarela, grafite e lápis dermatográfico. (caso queira acessar seus desenhos eu sugiro fortemente seu instagram: @paulwang_sg). A simplicidade que ele ensina um desenho pode te encantar!
Ele fez comparações com a arquitetura e o corpo humano: os pés podem ser comparados às estruturas de fundação, nossa cintura pode ser comparada a linha da rua, nossos olhos às janelas, nossa cabeça ao telhado.
Como o objetivo neste primeiro momento foi nos atermos às Janelas, estudamos então quantas possibilidades estavam ao nosso alcance como meios de representação: como podemos entender sua estrutura,ou desenhar uma iluminação interna?
Primeiramente observamos o que gostaríamos de desenhar e começamos com traços em grafite, depois descobrimos o lápis dermatográfico e seu "efeito mágico".
O lápis dermatográfico (este que está na foto acima branco) funciona basicamente como uma textura em cera no papel e preserva o branco, ou seja, se vc quer pintar uma área, porém quer preservar uma linha você usa este material que irá manter a cor do papel que você utilizou. Clique aqui para ver um pequeno vídeo de materiais.
Você pode começar a testar esse material livremente e ver seus resultados: primeiro utilize um papel para aquarela (se for 200 g/m² melhor) trace uma linha qualquer e prepare uma tinta concentrada de pigmentos e um pouco de água. Veja seu efeito instantâneo!
A imagem acima se refere ao desenvolvimento de desenhos pessoais com grafite, lápis dermatográfico, e cores selecionadas. Este primeiro experimento permite soltar o traço, tentar coisas diferentes e misturar as cores de maneira livre. É um exercício, um meio de Brincar com o que acabamos de aprender. Considerei estes estudos e tentei simular uma iluminação interna.
Uma tentativa que deixo aqui é olhar para uma janela e ver a sua estrutura. Olhar as texturas que permeiam as laterais, reparar os reflexos que os vidros tem. Onde esta a sombra? Onde está a luz?
Pensando nestas coisas que o Paul nos ensinou cada aluno pode desenvolver uma janela em seu workshop, a minha ficou assim:
Agradeço aqui a todos que participaram de alguma maneira desta experiência linda e encantadora! Até a próxima!
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Obrigada e até o próximo post!