Um dos aspectos de que mais gosto na arte é o poder libertador que ela proporciona para expressarmos os sentimentos. Embora sejam abstratos, eles podem ser representados em uma folha de papel por meio de cores, rabiscos, traços e formas, simbolizando aquilo que despertam dentro de nós.
É interessante notar que todos nós temos uma representação gráfica para cada sentimento: medo, esperança, tristeza. Por exemplo, se pedir para alguém representar a alegria graficamente, da maneira que quiser, essa pessoa vai passar pelas emoções e relembrar uma cena em que se sentiu alegre. Em seguida, vai tentar desenhar algo que remeta a esse sentimento.
Se não forem colocados limites, cada pessoa (ou artista) vai representar o sentimento proposto do seu jeito. No entanto, a tendência é que os elementos gráficos utilizados sejam parecidos: ao retratar o medo, os desenhos serão repetitivos, com mais pressão nos traços e, portanto, agressivos.
Ou seja, mesmo os desenhos sendo diferentes entre si, eles guardam semelhanças perceptíveis de acordo com o sentimento representado. Isso mostra que, embora a representação dos sentimentos seja universal, o elemento gráfico utilizado por cada artista é diferente.
Faça um teste: peça para um amigo desenhar, aleatoriamente, a representação gráfica de alguns sentimentos, como alegria, esperança, medo, raiva e tristeza. Depois, compare os desenhos dele com os seus e note as semelhanças nas linhas, nos traços, verifique o peso do grafite e veja como ambos se expressam por meio do desenho.
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